Front Line Defenders nomeada vencedora do Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas em 2018
A Front Line Defenders está profundamente honrada em ser reconhecida pelas Nações Unidas ao ser nomeada uma das quatro vencedoras do Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas de 2018, conforme anunciado pelo Presidente da Assembleia Geral hoje em Nova York. A Front Line Defenders parabeniza as outras três vencedoras, Rebeca Gyumi (Tanzânia), Joênia Wapichana (Joênia Batista de Carvalho) (Brasil) e a família de Asma Jahangir (Paquistão), que faleceu no início do ano.
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Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas
A Front Line Defenders dedica este Prêmio às pessoas defensoras de direitos humanos em risco em todo o mundo, as quais lutam todos os dias para avançar e defender os direitos das suas comunidades. Em seu trabalho no fornecimento de recursos para a proteção e segurança de defensores e defensoras, a Front Line Defenders tem contato com ativistas incrivelmente corajosos/as e resilientes, que inspiram e iluminam locais outrora sombrios.
“Estamos muito honrados em receber este prêmio”, disse Andrew Anderson, Diretor Executivo da Front Line Defenders. “Ao nos aproximarmos do 20º aniversário da Declaração da ONU sobre Defensores de Direitos Humanos, devemos redobrar nossos esforços para proteger aqueles e aquelas que arriscam suas vidas na busca por justiça e dignidade. Esse reconhecimento ajudará a Front Line Defenders a chamar a atenção para o importante trabalho que defensores e defensoras de direitos humanos realizam, enfrentando grandes riscos pessoais”.
Em particular, a Front Line Defenders é grata à Sra. Hina Jilani por sua nomeação da organização para o Prêmio. Jilani é irmã da vencedora do Prêmio, Jahangir, tornando este momento ainda mais relevante. Jilani é também uma defensora de direitos humanos corajosa, dedicada e determinada que serviu como a primeira Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para Defensores de Direitos Humanos (2000-2008). Receber este prêmio, que também serve como um importante e apropriado memorial para Jahangir, é uma honra para a Front Line Defenders. O trabalho de Guyumi na promoção dos direitos de mulheres e meninas na Tanzânia e de Wapichana na defesa dos direitos dos povos indígenas no Brasil são inspiradores.
Simon Coveney, vice-primeiro-ministro da Irlanda e Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comércio, disse (via Twitter): “Orgulhoso de ver [a Front Line Defenders] honrada, na medida em que trabalham para proteger os defensores e defensoras de direitos humanos nas partes mais perigosas e desafiadoras do mundo”.
A Front Line Defenders foi fundada em 2001 para fornecer apoio rápido e prático à segurança e proteção de defensores e defensoras de direitos humanos em risco, incluindo subvenções de proteção; treinamento e capacitação em segurança física e digital e comunicações estratégicas/visibilidade; incidência pública internacional; descanso e relaxamento; linha direta de emergência para pessoas defensoras em perigo iminente; e métodos de campanha. Todos os anos, a Front Line Defenders oferece suporte a mais de 4.000 defensores e defensoras de direitos humanos em risco em todo o mundo.
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