Histórico do caso: Sebastião Bezerra da Silva
No dia 28 de fevereiro de 2011, o corpo do defensor de direitos humanor, Sr. Sebastião Bezerra da Silva, foi encontrado enterrado em uma fazenda no município de Dueré, Tocantins.
Sebastião Bezerra da Silva era o coordenador da região centro-oeste do Movimento Nacional de Direitos Humanos e membro da Comissão de Direitos Humanos do Tocantins.
No dia 28 de fevereiro de 2011, o corpo do defensor de direitos humanor, Sr. Sebastião Bezerra da Silva, foi encontrado enterrado em uma fazenda no município de Dueré, Tocantins. Sebastião Bezerra da Silva era o coordenador da região centro-oeste do Movimento Nacional de Direitos Humanos e membro da Comissão de Direitos Humanos do Tocantins.
Foi relatado que, ao ser descoberto, o corpo de Sebastião Bezerra da Silva mostrava sinais de tortura, incluindo vários dedos quebrados, da mão e do pé, bem como prova de que ele havia sido espancado na cabeça com um objeto pontiagudo, e que objetos pontiagudos tinham sido presos sob as unhas. A causa da morte, no entanto, foi relatada como sendo asfixia através de estrangulamento.
Sebastião Bezerra da Silva foi visto pela última vez na manhã do dia 26 de fevereiro de 2011. Ele teria deixado o hotel para ir almoçar antes de desaparecer. O hotel onde estava hospedado está localizado em Gurupi, no sul do Tocantins. Nem o carro no qual ele estava viajando ou quaisquer de seus pertences foram encontrados. Logo após o seu desaparecimento, a família de Sebastião Bezerra da Silva recebeu várias chamadas telefônicas em que um homem não identificado dizia que Sebastião Bezerra da Silva havia fugido com uma amante, o que parecia ser uma tentativa de descreditar o defensor de direitos humanos e apagar os rastros dos responsáveis.
Como parte de seu trabalho de direitos humanos, Sebastião Bezerra da Silva estava envolvido em investigações sobre o uso de execuções extrajudiciais, tortura e maus-tratos por parte da polícia brasileira. A semana de seu desaparecimento foi quando ocorreu a exoneração do último policial de um grupo de policiais locais que Sebastião Bezerra da Silva havia acusado de tortura e tentativa de homicídio. Antes de seu desaparecimento, Sebastião Bezerra da Silva já havia recebido numerosas ameaças de morte por telefone, nas quais ele era avisado de que sua hora estava chegando e que ele deveria cuidar de sua família.