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Eliete Paraguassu

HRD
Movement of Fishermen and Fisherwomen, National Articulation of Fisherwomen and Fisherwomen, MAHIN Collective - Black Women Organisation and the Brazil's Black Coalition for Rights.

Eliete Paraguassu é uma mulher quilombola, pescadora da comunidade de Porto de Cavalos, um dos 5 quilombos da Ilha de Maré, na Bahia. Desde 1990, a defensora atua na defesa do meio ambiente e de seu território e pelos direitos das comunidades quilombolas, especialmente das mulheres. Ela é integrante do Movimento dos Pescadores e Pescadoras, assim como da Articulação Nacional de Pescadoras e Pescadores, da Coletiva MAHIN - Organização de Mulheres Negras e da Coalizão Negra por Direitos.

A Ilha da Maré é um território de resistência quilombola conhecido como "o bairro mais negro de Salvador". O território é uma área ocupada por indústrias químicas e petrolíferas, que poluem as águas, contaminam o ar e envenenam a população local. Sua luta começou por necessidade: sua filha é uma das meninas incluídas no índice de contaminação por metais pesados da Ilha.

Durante a pandemia da COVID-19, as comunidades quilombolas da região tem enfrentado uma série de obstáculos, que variam da a dificuldade de vender o produto de sua pesca, até a chegada de turistas que desrespeitam as barreiras sanitárias. Uma grande parte da população é composta por pessoas idosas e outra é um grupo de risco, pois sofrem de doenças respiratórias causadas pelo complexo industrial instalado no espaço. Eliete foi uma das lideranças da comunidade que durante este período organizou a distribuição de cestas básicas para garantir a sobrevivência população local.

Por conta de seu trabalho em defesa dos direitos humanos, Eliete Paraguassu tem sido alvo de campanhas de difamação e diferentes ataques e ameaças por parte de atores estatais e não estatais que disputam o território quilombola e as terras do litoral da Bahia para atividades extrativistas, agrícolas e industriais.

El Salvador

La comunidad de derechos humanos está sometida regularmente a campañas de difamación -los/as defensores/as han sido tildados/as de “traidores de la nación”, “terroristas” y “subversivos”. Esta táctica empleada por las autoridades es diseñada para desacreditar y minar el trabajo en derechos humanos, aislando y marginalizando a los/as defensores/as y convirtiéndolos en un blanco vulnerable de ataques y abusos. Los ambientalistas y líderes/as de las comunidades que se oponen a los proyectos de minería a gran escala hacen frente a amenazas de muerte y violencia.